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quarta-feira, 8 de maio de 2013

The way of our love chapter 7 "FALL"


É preciso não esquecer nada: nem a torneira aberta nem o fogo aceso, nem o sorriso para os infelizes, nem a oração de cada instante. É preciso não esquecer de ver a nova borboleta nem o céu de sempre. O que é preciso é esquecer o nosso rosto, o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso. O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos, a ideia de recompensa e de glória. O que é preciso é ser como se já não fôssemos, vigiados pelos próprios olhos severos conosco, pois o resto não nos pertence.
Cecília Meireles. 

Eu e ela ficamos sentados ali, eu apenas a observava, na verdade observar ela era o que eu fazia de melhor, em meio as palavras que saiam de sua boca, seus dedos tocavam no seu cabelo desembaraçando-o.

Ryan P.OV

- Louise?! Que surpresa – abracei-a tão forte.
-Vim te ver, mas ta tão ocupado que nem sei se vou ficar...
-Fica, assiste um pouco, Justin te faz companhia, não é mesmo cara?
-Tá – respondeu ele.
-Ta bem, vou ficar, mas não me troque pelas câmeras...

Me despedi dela com um beijo em sua testa, sabia que garotas gostavam disso, passava segurança a elas...

Lara P.OV ( estava na time square fazendo compras)

Porque tinha que chover logo agora? Chovia, o céu estava cinza como os olhos do Nicolas, os pingos caiam forte que até chegavam a me machucar... Eu iria e encontrar com o Nicolas no Starbucks, mas acho que ele deve ter desistido, com essa chuva, mas eu iria lhe esperar, alias nunca se sabe o que pode acontecer.

-Ta maluca? Assim vai ficar doente. Não entendo que tipo de pessoa anda em plena chuva sem um guarda chuva.... – ouvi ele falar no meu ouvido, aquela voz de homem que deixava os pelos do meu braço levantados, e arrepiava meu corpo completamente.
-Pensei que não fosse vir mais, então resolvi andar. – Abracei ele, mas de repente nossos rostos estavam colados como se fossemos nos beijar, mas era estranho, eu não me sentiria a vontade beijando um estranho, não sem ter tomado um copo de qualquer bebida.
-Vamos entrar? – falou ele apontando pro café do outro lado da rua.
-Vamos.



Ele não colocou o braço em volta dos meus ombros, nem tocou em minha mão, ou ele era gay, ou ele estava tímido, mas eu ainda sou mai a opção dele ser gay. Sabe, seus olhos eram lindo, não sabia explicar, ao mesmo tempo em que eram azuis eram cinza, eram verdes, era uma cor esquisita de um jeito lindo, seu cabelo era castanho escuro, ele tinha o mesmo topete que Ryan e Justin usavam, mas ele tinha um jeito sexy de ser que era de me fazer delirar.

-Você tem um sotaque estranho, é de onde?
- Ah, com sotaque estranho cê quis dizer um péssimo ingles não é?
-Não (risos) pensei que fosse da que, é de onde?
-Sou brasileira...
-Ah uma brasileira, realmente, vocês são mais bonitas do que as americanas.

Eu ri sem graça, mas ele era um ótimo amigo, nunca tinha conversado abertamente com um garoto como eu tinha conversado com ele, parecia que era uma alma que vinha apenas pra e encontrar e saber como eu estava, tudo que eu sempre quis foi um garoto como aquele, uma coisa inesperada, ele apareceu em um lugar onde eu menos esperaria...

Justin P.O.V

-Oi abbie – falei em seu ouvido, levemente apenas para arrepia-la
-Não vai me responder? – puxei seu corpo pra junto do meu.
-Me deixa – ela continuava imóvel, sem ceder aos meus encantos.
-Não era isso que você dizia a semanas atrás.
-Eu tenho namorado.
-Ele não é melhor que eu...
-Todos são melhor qu você, sai da que  

Ela me empurrou forte, eu não irei mais insistir, não adianta... Eu não entendia porque eu fazia aquilo, me sentia um moleque, mas eu não me controlava... As garotas eram linda, existia “Rayse” (Ryan e Louise) eu não tinha niguem, não poderia apenas ficar olhando aqueles dois sentados em um canto conversando, fazendo gracinha e viver amargurado da vida.....

Louise P.OV

Foi bom, foi intimo, sei lá, eu comecei a falar da minha vida e ele da dele, e assim começamos a nos conhecer melhor, em pouco tempo parecia que ele me conhecia tão bem quanto eu conhecia ele nunca tinha namorado um cara mais velho, e era diferente de namorar com pessoas sem maturidade, alem do Pedro eu só namorei outro garoto, mas não foi um “namoro”.



-Tenho que ir – falei abaixando a cabeça
-Justin também, peço pra ele te levar – respondeu Ryan.
-Não, to bem assim, já conheço o caminho
-Se prefere assim...- Ele encostou sua testa na minha testa sorrio e selou seus lábios junto aos meus, assim depois me soltando e deixando eu ir.

Andar sozinha pelos corredores era legal, me fazia pensar em tudo que eu tava vivendo.

-Porque não me chamou? – ouvi a voz do Justin.
-Por que eu tava querendo aprender o caminho.
-Mas acho que ainda não sabe.
-Eu só ia seguir reto.
-O que pretende fazer depois da que?
-Vou encontrar Lara, só não chamei Ryan porque sempre Lara fala coisas que nos deixam sem graça.
-Irmãos..
-Voce tem?
-tenho dois, mas eles são bem pequenos então nem se intrometer na minha vida...
-Eles são lindos, meu Deus quero aperta-los.  
-Calma, eles tinham que ter puxado pra min é claro (risos)

Eu não entendia porque eu ainda falava com Justin, ele me fazia sorrir, mas se achava tanto, que não entendia. Nos ficamos conversando, ele falou mais um pouco sobre a vida dele, parecia que ele já tinha sofrido muito, não o culpo dele ser assim, é cada um com seus problemas. Em poucos minutos andando por um corredor deserto, ele colocou o braço por cima de meus ombros, e eu permiti isso, não entendia, mas eu não podia impedir, na verdade eu queria isso e não queria, éramos amigos, isso podia sim em uma amizade não é mesmo? É eu so queria a amizade dele...

-Bem, tenho que ir – falei me soltando de seus braços.
-Eu vou pra casa também... Onde Lara está?
-No Starbucks, perto da minha casa.
-Minha casa é quase perto, quer carona?
-Ta, eu vou (risos).

Depois de 10 minutos constrangedores dentro do carro dele, ouvindo o seu cd (sim ele cantava, e eu acabava cantando também), a musica dele era boa, tinhas motivos pra se achar mesmo hahaha, era estranho estar la dentro, sem ninguém, sei lá, a qualquer momento eu pensava que ele poderia da um beijo em min, mas ao mesmo tempo, eu queria aquilo, alias se eu não quisesse eu não estaria tão ansiosa, eu desci do carro quando ele chegou na sua casa, que alias era perfeita, e o Starbucks era bem do lado.

-Bem, cheguei ao meu destino, vou indo – Falei descendo do carro.
-Não espera.
-O que? – Falei esperando algo dele.
-Eu... nada pode ir – eu não esperava essa resposta.


Seis comentarios pra continuar, comentario com nomes por favor. + Bem amores estão gostando? comentem aqui por favor... vou tentar postar amanhã logo se chegar aos 6 comentarios. 

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